domingo, 30 de novembro de 2014

PATRIMÔNIO CULTURAL E ARTÍSTICO DA CIDADE SALTO - EDIVANA

 A história de Salto 

Apesar de só ter se desmembrado da cidade de Itu no século XIX, o marco da fundação de Salto é considerado a inauguração da capela do sítio Cachoeira, em 16 de junho de 1698. O proprietário do sítio era o Capitão Antônio Vieira Tavares, um ex-bandeirante (sobrinho do famoso bandeirante Raposo Tavares), que adquiriu as terras na margem direita do rio Tietê, até então habitadas pelos índios guaianases. No local onde se encontrava a capela original foi erguida a atual Igreja Matriz Nossa Senhora do Monte Serrat, construída entre 1928 e 1936.

Durante a década de 1870 Salto se torna um pequeno polo tecelão, com a instalação de várias indústrias têxteis, o que originou o apelido da cidade na época: "Pequena Manchester Paulista". A década também marcou a implantação da antiga estrada de ferro (1873), que cortava o atual bairro Estação.

A despeito da emancipação, Salto só deixou de se chamar "Salto de Itu" em 29 de dezembro de 1917 quando uma lei estadual mudou oficialmente seu nome para Salto.

No começo do século XX houve o primeiro grande movimento migratório em direção à cidade, constituído de colonos italianos que vieram trabalhar na colheita do café. A imigração italiana foi massiva durante os anos que se seguiram e as famílias de colonos formavam a maior parte da população, deixando marcas na cultura de Salto até os dias atuais.

 Atrativos 

Museu da cidade de Salto

O Museu da Cidade de Salto foi instalado na antiga sede da Sociedade Italiana. A maioria das peças expostas trata do início da industrialização e da colônia italiana. 

Antigo Teatro Municipal Giuseppe Verdi
O Antigo Teatro Municipal Giuseppe Verdi já estava fechado há mais desde 2003. Suas atividades de teatro foram transferidas para o Anfiteatro e a exibição de filmes cessou mesmo antes de um novo cinema ser instalado no shopping da cidade. Havia um plano de se reconstruir todo o Teatro, mas foi cancelado em 29 de dezembro de 2005.

Ponte Pênsil


 A ponte pênsil tem 75 metros da centenária, Construída em 1913 para recuperar o acesso dos pescadores ao rio, ela balança sobre a margem direita do Tietê.

Caminho das Esculturas 


O Caminho das Esculturas. Ali, é possível apreciar seis obras do escultor Murilo Sá de Toledo, em tamanho natural. As esculturas representam os personagens que ao longo dos séculos contemplaram o rio e a cachoeira.

Monumento a Padroeira 

Com 30 metros de altura em concreto armado, o Monumento à Padroeira foi edificado em homenagem a Nossa Senhora do Monte Serrat. É o maior monumento a Maria em todo o mundo e, no Brasil, só é menor que o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. A imagem da ponta da cruz aos pés tem 17 metros, a base tem 5,50 metros e a rampa de acesso conta com 7,50 metros, totalizando 30 metros.

Prédio da Antiga Fábrica Brasiltal

O prédio da Brasital tem estilo arquitetônico inglês, baseado em castelos medievais, tendo sido usado em sua construção o Granito Salto, o granito róseo típico da região.
O complexo passou a chamar-se Brasital em 1919 (o nome Brasital é a junção de Brasil e Itália).
Em 1981, a Brasital foi vendida para o Grupo Santista que atuou em Salto por mais 14 anos e em 1995 a Santista encerrou suas atividades em Salto. Em 2000 o prédio foi comprado por um centro universitário.

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