domingo, 30 de novembro de 2014

PATRIMÔNIO CULTURAL E ARTÍSTICO DA CIDADE EMBU DAS ARTES - HAYARA

História
A cidade de Embu tem suas origens na antiga aldeia M'Boy, criada pelos padres da Companhia de Jesus na primeira metade do século XVII. Diz a lenda que o nome M'Boy - cobra em tupi-guarani - foi dado para homenagear um índio que salvara da morte o padre Belchior de Pontes, figura fundamental na história da aldeia. Pouco depois, o índio morreu picado e envolvido por uma grande serpente. Segundo Leonardo Arroyo, o termo M'Boy vem de Mbeîu, que significa cousa penhascosa, agrupamento de montes, coisa em cachos ou cacheados.

Era nessas terras montanhosas, que ficava a fazenda de Fernão Dias Pais - tio do famoso bandeirante caçador de esmeraldas - e Catarina Camacho, sua mulher. Em 24 de janeiro de 1624, o casal doou a propriedade aos jesuítas, incluindo os muitos índios que aldeara em torno da sede. Duas condições foram impostas por Catarina Camacho para efetivar a doação: o culto ao Santo Crucifixo e a festa de Nossa Senhora do Rosário, a quem a pequena capela da fazenda era dedicada.

Aspectos Artísticos

Foi das mãos dos jesuítas e dos índios que surgiram os primeiros os traços artísticos que mais tarde se tornariam a marca da cidade: na arquitetura da Igreja, na escultura dos santos de madeira, nas pinturas, no entalhamento e no artesanato em geral.

A cidade de Embu das Artes é conhecida e visitada pelo seu grande potencial artístico, como exemplo disso temos sua famosa feira de artesanato.



PATRIMÔNIO CULTURAL E ARTÍSTICO DA CIDADE SALTO - EDIVANA

 A história de Salto 

Apesar de só ter se desmembrado da cidade de Itu no século XIX, o marco da fundação de Salto é considerado a inauguração da capela do sítio Cachoeira, em 16 de junho de 1698. O proprietário do sítio era o Capitão Antônio Vieira Tavares, um ex-bandeirante (sobrinho do famoso bandeirante Raposo Tavares), que adquiriu as terras na margem direita do rio Tietê, até então habitadas pelos índios guaianases. No local onde se encontrava a capela original foi erguida a atual Igreja Matriz Nossa Senhora do Monte Serrat, construída entre 1928 e 1936.

Durante a década de 1870 Salto se torna um pequeno polo tecelão, com a instalação de várias indústrias têxteis, o que originou o apelido da cidade na época: "Pequena Manchester Paulista". A década também marcou a implantação da antiga estrada de ferro (1873), que cortava o atual bairro Estação.

A despeito da emancipação, Salto só deixou de se chamar "Salto de Itu" em 29 de dezembro de 1917 quando uma lei estadual mudou oficialmente seu nome para Salto.

No começo do século XX houve o primeiro grande movimento migratório em direção à cidade, constituído de colonos italianos que vieram trabalhar na colheita do café. A imigração italiana foi massiva durante os anos que se seguiram e as famílias de colonos formavam a maior parte da população, deixando marcas na cultura de Salto até os dias atuais.

 Atrativos 

Museu da cidade de Salto

O Museu da Cidade de Salto foi instalado na antiga sede da Sociedade Italiana. A maioria das peças expostas trata do início da industrialização e da colônia italiana. 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

PRATO TÍPICO DOS IMIGRANTES ITALIANOS NO ESTADO DE SÃO PAULO - "CANELONE" HAYARA

A Origem do Canelone
O recheio clássico, mas tradicional, leva carne, queijo e ovos, o conjunto eternamente terminado no calor de um forno. Hoje, porém, tudo serve no interior de um canelone, até mesmo frutos do mar. O nome se origina de cano ou canudo, como era de se esperar pelo formato da coisa e existe na Itália desde dois mil anos atrás. Nessa época, existia já a panqueca e também o lagannum, que deu origem á nossa  maravilhosa lasanha. O canelone foi inspirado no escorrimento das águas dos aquedutos romanos.

Histórico da Massa

Uma das lendas mais famosas é a de que o veneziano Marco Polo, durante suas jornadas, levou o produto da China à Itália. É certo que o expedicionário trouxe e levou muitas coisas em suas bagagens, mas a massa não foi uma delas.Sabe-se que na Itália, durante a época Etrusco-romana, já existia um tipo de massa, feito com o mesmo grano duro usado atualmente, chamado “lagane” (nome original da lasanha). Esta massa, no entanto, foi mencionada pela primeira vez no primeiro século depois de Cristo, e seu modo de preparo era diferente do que hoje se conhece, ao invés de ser cozida na água, a lagane era preparada em uma espécie de forno. Há quem não considere a lagane como um tipo de massa, apesar de algumas similaridades.A teoria mais aceita sobre a origem da massa, da forma como é produzida hoje, se deu no período da invasão árabe, juntamente com a influência cultural, algumas tradições foram fortemente incorporadas à cozinha italiana. Nesta época, a massa seca foi introduzida à Sicília e era produzida em grandes quantidades em Palermo.A massa seca, na década de 14, foi essencial para sua popularização e, por sua duração, tornou-se ideal para longas viagens marítimas. No século seguinte, surgiram vários tipos de formatos de massa, e com o avanço da tecnologia, seu processo de produção se tornou menos complicado.


PRATO TÍPICO DOS IMIGRANTES JAPONESES NO ESTADO DE SÃO PAULO - "RAMEN" - EDIVANA

  A História do Ramen 
O Ramen é uma variedade de macarrão de textura firme e coloração amarelada, se comparado a outros tipos de macarrão comuns no Japão (e em restaurantes de culinária oriental que podem ser encontrados em algumas cidades do Brasil também), como o sobá e o udon (ambos de trigo sarraceno, o udon é mais grosso do que o sobá). De origem chinesa, não se sabe exatamente quando foi levado ao Japão. foi difundido por todo o pais durante o periodo Taisho (entre 1912 e 1926) e após passar por várias adaptações, se estabeleceu de vez na culinária nipônica.

A história da empresa tem início em um Japão completamente devastado pela Segunda Guerra Mundial, onde o país vivia um racionamento e a população enfrentava enormes filas para comprar alimentos. Foi neste cenário, exatamente no dia 4 de setembro de 1948, que o Senhor Momofuku Ando, nascido em Taiwan quando ainda era uma possessão japonesa, começou uma pequena e humilde empresa familiar chamada Nissin Shokuhin na cidade de Ikeda, especializada na fabricação de alimentos. Disposto à acabar, ou pelos menos minimizar a fome no período do pós-guerra, ele nunca desistiu de criar um alimento que todos pudessem consumir. Para chegar ao produto de seus sonhos ele estabeleceu, desde o início, cinco condições: que fosse, pelo gosto, do agrado das pessoas; que trouxesse conveniência em todos os sentidos, muito especialmente em termos de acesso e preparação; que pudesse ser guardado por um longo tempo; que fosse saudável; e que coubesse no bolso da maioria das pessoas, muito especialmente, dos mais pobres
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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

VIAGEM TÉCNICA ITU - CRUZEIRO DE SÃO FRANCISCO - HAYARA

http://www.itu.com.br/hotsite/default.asp?id=126
O Cruzeiro de São Francisco erguido no antigo largo de São Francisco (atual Praça Dom Pedro I), é a unica memória que resta do imponente conjunto formado pelas edificações do Convento e da Capela de Ordem Terceira, erguido pelos Franciscanos entre os Séculos XVII e XVIII.

Erguido em cantaria (método de entalhe em pedra), com granito rosa era a porta de entrada do Convento Franciscano, fundado em 1692. Do Convento hoje, só restam lembranças. Em 1907 um incêndio criminoso levou o prédio abaixo.

Dentre os registros do Convento, destaca-se uma aquarela executada por Miguelzinho Dutra, pintor ituano, abrangendo o "Largo de São Francisco"

Obs: Execução de Função Técnica - Bordo Lixo (Ida)

VIAGEM TÉCNICA DE ITU - MUSEU DA ENERGIA - EDIVANA


O Museu da Energia de Itu está situado em um sobrado construído em 1847 para uso residencial e que sediou, no início do século XX, a primeira companhia de distribuição de energia elétrica na região, a Companhia Ituana Força e Luz. Após diversos usos, em 1998 passou a integrar o acervo da Fundação Energia e Saneamento. Foi restaurado para adquirir suas características originais de arquitetura urbana do século XX e inaugurado em 14 de dezembro de 1999.

A exposição "História, Energia e Cotidiano" apresenta a influência do uso doméstico da energia entre os anos 1850 e 1950. No espaço educativo "Energia: Use, mas não abuse", os visitantes aprendem de forma lúdica e interativa a fazer o uso racional da energia elétrica, contribuindo para a economia de energia e para a preservação do meio ambiente.

O Museu da Energia de Itu possibilita ao educador desenvolver atividades, aplicar conceitos de educação interdisciplinar e de temas transversais que permitem o acesso qualificado ao patrimônio cultural da energia.

(http://www.itu.com.br/hotsite/default.asp?id=45)

sábado, 1 de novembro de 2014

VIAGEM TÉCNICA CAMPINAS - CATEDRAL METROPOLITANA - HAYARA

Localizada no coração de Campinas, a Catedral Metropolitana da cidade é um ponto turístico notório da região. Prestando homenagem à Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade, o monumento impressiona pela bela arquitetura gótica.

A catedral começou a ser construída em 1807, sendo finalizada em 1883. É considerada a maior construção em taipa de pilão do mundo, seu, interior em estilo barroco baiano, conta com um requintado trabalho de talha em madeira, realizado manualmente pelo artista baiano Vitoriano dos Anjos. O altar-mor, dedicado à Nossa Senhora da Conceição, demorou nove anos para ser esculpido. 

A Matriz Nova foi edificada no decorrer de mais de 70 anos por diversas equipes de arquitetos, engenheiros, mestres, artífices e escravos, entre eles, o engenheiro-arquiteto Ramos de Azevedo, que concluiu os trabalhos de fachada.

A Catedral Metropolitana de Campinas foi então inaugurada em 1883, na Praça José Bonifácio - popularmente conhecida como Largo da Catedral, no centro de Campinas e dedicada a Nossa Senhora da Conceição.

Atualmente, o prédio abriga também o Museu de Arte Sacra, um acervo composto por 576 peças entre pinturas, esculturas, vestes e móveis dos séculos 18 a 20, além de uma biblioteca com obras raras.
 

Por volta de 2011, a Catedral foi restaurada. Pier Giorgio Saruis, o arquiteto italiano responsável, é uma das maiores autoridades mundiais em Edificações Antigas, formado pelas Academias de Florença e Veneza. Hoje o monumento representa não apenas um patrimônio religioso, mas um patrimônio histórico-cultural de valor inestimável para cidade e para aqueles que procuram um repouso para a mente e para alma.

A Catedral Metropolitana de Campinas é tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (CONDEPACC).

VIAGEM TÉCNICA CAMPINAS - INSTITUTO AGRONÔMICO - EDIVANA

 Eles são praticamente um exército trabalhando na pesquisa do café. A preocupação No total, são quase 200 pesquisadores científicos em 11 centros de pesquisa espalhados em 1200 hectares de terras. Trata-se do IAC, o Instituto Agronômico de Campinas, um centro que reúne informações sobre a cafeicultura, espécies, produção, genoma do café e muitos outros dados desde o ano de 1920.
 Fundada em 1887 pelo Imperador D. Pedro II, a instituição tem 126 anos de atuação na geração de tecnologia, na otimização de sistema de produção e no melhoramento genético de diversas colheitas, entre elas, claro, o nosso café. Ela já carrega um número de mais de 1 mil plantas cultivadas em suas pesquisas.
 Até hoje, os pesquisadores do Centro “Alcides Carvalho” tratam de estudar diversas faces do grão para que seu plantio, crescimento e colheita sejam melhores. “Os principais resultados estão relacionados ao desenvolvimento de cultivares (plantas) IAC com elevada produção e ampla adaptação a diferentes regiões produtoras, com resistência a pragas e doenças e excelente qualidade de bebida”.
 Suas pesquisas também abrangem cruzamento de espécies, nutrição e adubação do cafeeiro, biotecnologia e biologia molecular e melhoramento genético de plantas. O instituto possui também um grande banco de dados, contendo as espécies utilizadas para cruzamentos e pesquisas.
 O legal é que o Instituto Agronômico compartilha todo esse conhecimento com você, já que possui um programa de visitas que permite que você também conheça um pouco sobre a genética do café. Para mais informações, basta acessar o site do IAC.

(http://www.mexidodeideias.com.br/index.php/curiosidades/o-que-e-o-iac-ou-o-instituto-agronomico-de-campinas/)

Função Técnica: RECEPÇÃO AOS PAXS E BUS LIST