História
A cidade de Embu tem suas origens na antiga aldeia M'Boy, criada pelos padres da Companhia de Jesus na primeira metade do século XVII. Diz a lenda que o nome M'Boy - cobra em tupi-guarani - foi dado para homenagear um índio que salvara da morte o padre Belchior de Pontes, figura fundamental na história da aldeia. Pouco depois, o índio morreu picado e envolvido por uma grande serpente. Segundo Leonardo Arroyo, o termo M'Boy vem de Mbeîu, que significa cousa penhascosa, agrupamento de montes, coisa em cachos ou cacheados.Era nessas terras montanhosas, que ficava a fazenda de Fernão Dias Pais - tio do famoso bandeirante caçador de esmeraldas - e Catarina Camacho, sua mulher. Em 24 de janeiro de 1624, o casal doou a propriedade aos jesuítas, incluindo os muitos índios que aldeara em torno da sede. Duas condições foram impostas por Catarina Camacho para efetivar a doação: o culto ao Santo Crucifixo e a festa de Nossa Senhora do Rosário, a quem a pequena capela da fazenda era dedicada.
Aspectos Artísticos
Foi das mãos dos jesuítas e dos índios que surgiram os primeiros os traços artísticos que mais tarde se tornariam a marca da cidade: na arquitetura da Igreja, na escultura dos santos de madeira, nas pinturas, no entalhamento e no artesanato em geral.A cidade de Embu das Artes é conhecida e visitada pelo seu grande potencial artístico, como exemplo disso temos sua famosa feira de artesanato.
Feira de
Artesanato
A variedade é grande: pinturas, esculturas, porcelanas, bijuterias, instrumentos musicais, estofados, cestarias, vestuários, rendados e uma série de objetos utilitários ou decorativos. Além disso, há também a Feira do Verde, de plantas e flores ornamentais.
Funcionamento: Sábados, Domingos e Feriados, das 9h às 18h.
Museu de Arte Sacra dos Jesuítas
Sua arquitetura apresenta particularidades do estilo barroco paulista e um acervo rico em imagens de anjos, santos e personagens bíblicos entalhados em madeira, modelados em terracota ou em armações de roca, produzidos entre os séculos XVII e XIX.
Funcionamento: Terça a Domingo, das 9h às 12h e de 13h às 17h.
Capela Santa Cruz
Possui no altar uma cruz de madeira ladeada por dois anjos de terracota com suas violas, de autoria de Helaine Malca. A decoração da capela foi feita pelo artista plástico José Luiz Alemãn.
Memorial Sakai
O conjunto arquitetônico inclui a Capela de Santa Cruz, inaugurada em 2008, o Cruzeiro da Paz e um pátio onde são realizados eventos. Além de uma ampla galeria de peças de Sakai e de outros artistas, o museu contém escola de terracota, com cursos regulares e oficinas gratuitas.
Funcionamento: Segunda à Domingo das 9h às 17h.
Oferece ao público, gratuitamente, acesso à arte, à cultura e ao conhecimento.
Funcionamento: Segunda à Domingo das 9h às 17h.
Centro Cultural Mestre Assis
Há três salas para exposições (Josefina Azteca, Ana Moysés e Jaldo Jones), e o auditório Cássio M'Boy, com capacidade para 150 pessoas, destinado a palestras, recitais, espetáculos musicais e teatrais.
Funcionamento: Todos os dias, das 9h até o último evento.
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