terça-feira, 10 de março de 2015

VIAGEM TÉCNICA INTERESTADUAL PARATY - HISTÓRICO DE CARAGUÁ E ALGUNS PONTOS TURÍSTICOS - HAYARA

Caraguá começou a ser povoada no início de 1600, através das Sesmarias. A 1ª que se conhece ocupou a bacia do Rio Juqueriquerê, em 1609 e foi doada pelo Capitão-mor Gaspar Conqueiro aos antigos moradores de Santos, Miguel Gonçalves Borba e Domingos Jorge, como prêmio por serviços prestados á Capitania de São Vicente.

A partir desta data tem indício a ocupação na região do Juqueriquerê, que pelas suas condições favoráveis, despertava a atenção de colonos. Em meados do século XVI, começava a surgir o primeiro povoado da Vila de Santo Antônio de Caraguá.

Em 1693, um violento surto de varíola, a qual o povo vulgarmente tratava por “Bexigas”, vitimou parte da população da Vila; o restante dirigiu-se para a cidade de Ubatuba e São Sebastião, ficando então o local conhecido como a “Vila que desertou”. Devido à epidemia que se abateu sobre o povoado, o pequeno vilarejo ficou deserto, resistindo somente a igrejinha de invocação a Santo Antônio. Contudo, aos poucos, a Vila de Caraguá foi sendo novamente povoada.

Com a realização de recentes pesquisas sobre a história do município, comprovou-se que sua data de fundação é 1664/1665 e seu fundador é Manuel de Faria Dória, Capitão-mor da Capitania de Itanhaém.

Em meados do século XVIII, o novo povoado viu crescer o número de seus habitantes a tal ponto que despertaria o interesse do capitão geral da capitania de São Paulo, D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão Morgado de Mateus a tomar providências para que o povoado de Santo Antônio de Caraguá fosse elevado à condição de Vila, em 27 de setembro de 1770, sem emancipação político-administrativa. Em 1847 foi elevada à condição de “Freguesia”.

Em 1857, Caraguá é elevada à categoria de Vila. Nesta data, passou a ter sua emancipação político–administrativa, deixando de pertencer a São Sebastião. Foi reconhecida como Estância Balneária em 1947.

Centro de Compras
Além das belas praias, Caraguá possui um centro comercial bastante desenvolvido, com variedade em opções de compras. Os shoppings, o Calçadão Santa Cruz e as lojas de rua proporcionam agradáveis passeios ao visitante.


Fazenda de Mexilhão
A maior Fazenda de Mexilhões do estado de São Paulo localiza-se na Praia da Cocanha. As atividades são desenvolvidas por pescadores locais, que produzem em torno de 8 mil toneladas por ano. Pode-se fazer passeios de barco para conhecer o cultivo.

Feira do Artesanato
É realizada na Praça Diógenes Ribeiro de Lima, e funciona diariamente na temporada e feriados, à tarde e à noite. É famosa pela diversidade de produtos à venda.

Ilha do Tamanduá
É a maior ilha de Caraguá e seu acesso é feito por barcos que saem das praias Mococa, Cocanha e Tabatinga. A ilha encanta pela natureza intocada e é indicada para mergulho. Os visitantes devem recolher todo lixo que produzirem para preservar esse verdadeiro paraíso ecológico.















Obs: Execução de Função Técnica - Check Out

MÓDULO V - VIAGEM TÉCNICA INTERESTADUAL PARATY - CAPELA DA GENEROSA - EDIVANA

A pequena capela da Santa Cruz da Generosa fica localizada em um sitio bastante central, ainda que escondida atrás da Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, á margem direita do rio Perequê Açu, no Beco do Propósito.
A construção dessa capela está ligada a uma superstição da Semana Santa. Contam que existiu um preto, de nome Teodoro, escravo liberto do senhor José Quadrado que, em uma sexta-feira, desafiando os conselhos dos mais sensatos, insistiu em lançar “uma tarrafeada” nas aguas do rio Perequê- Açu.
Aconteceu porem, que umas das malhas da tarrafa enganchou-se em um botão de sua camisa, derrubando-o no rio e levando-o para o fundo das aguas. Quando puderam prestar alguma ajuda, o homem já estava agonizando, morrendo em seguida.
Uma senhora, de nome D. Generosa, moradora no local, prometeu então mandar ali erguer uma cruz de cedro.
O tempo foi passando, e ela foi deixando para trás a promessa, até que um compadre seu, vindo de praia distante e não sabedor do fato, entrando em casa para visita-la, indagou se ali havia algum cedro, pois estava sentindo um forte cheiro de madeira.


Recordaram-se da promessa, ‘a senhora mandou preparar uma cruz de cedro, que fez levantar perto do local do sinistro. Passando algum tempo, ali mandou erguer uma capelinha, com altar e luminária, que passou a ser conhecida como Santa Cruz da Generosa.